domingo, 30 de novembro de 2008

A favor dos animais

Feliz seria a terra se todos os seres estivessem unidos pelos laços da benevolência e só se alimentassem de alimentos sem derrame de sangue. Os dourados grãos, os reluzentes frutos e as saborosas ervas que nascem para todos, bastariam para alimentar e dar fartura ao mundo. Siddharta Gautama

A não-violência leva-nos aos mais altos conceitos de ética, o objetivo de toda evolução. Até pararmos de prejudicar todos os outros seres do planeta, nós continuaremos selvagens. Thomas Edison

Os animais dividem connosco o privilégio de terem uma alma. Pitágoras

A compaixão para com os animais é das mais nobres virtudes da natureza humana. Charles Darwin

Como zeladores do planeta, é nossa responsabilidade lidar com todas as espécies com carinho, amor e compaixão. As crueldades que os animais sofrem pelas mãos dos homens está além do nossa compreensão. Por favor, ajude a parar com esta loucura. Richard Gere

Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante. Albert Schwweitzer (Nobel da Paz - 1952)

Simplesmente não há razão porque os animais devam ser abatidos para servir como dieta humana quando existem tantos substitutos. O homem pode viver sem carne. Dalai Lama

Nada beneficiará tanto a saúde humana e aumentará as chances de sobrevivência da vida na terra quanto a evolução para uma dieta vegetariana. A ordem de vida vegetariana, por seus efeitos físicos, influenciará o temperamento dos homens de uma tal maneira que melhorará em muito o destino da humanidade. Albert Einstein

Enquanto o homem continuar a ser destruidor impiedoso dos seres animados dos planos inferiores, não conhecerá a saúde nem a paz. Enquanto os homens massacrarem os animais, eles se matarão uns aos outros. Aquele que semeia a morte e o sofrimento não pode colher a alegria e o amor. Pitágoras

Os animais do mundo existem para seus próprios propósitos. Não foram feitos para os seres humanos, do mesmo modo que os negros não foram feitos para os brancos, nem as mulheres para os homens. Alice Walker

Sinto que o progresso espiritual requer, em uma determinada etapa, que paremos de matar nossos companheiros, os animais, para a satisfação de nossos desejos corpóreos. Gandhi

Tempo virá em que os seres humanos se contentarão com uma alimentação vegetariana e julgarão a matança de um animal inocente como hoje se julga o assassínio de um homem. Leonardo da Vinci

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

A promessa do girino


Onde a pontinha do salgueiro se debruça na água, um girino encontrou uma lagarta. Um olhou nos olhinhos do outro... e os dois se apaixonaram.
Ela era o belo arco-íris dele, e ele era a brilhante pérola negra dela. 
- Eu amo tudo em ti - disse o girino. 
- Eu amo tudo em ti - falou a lagarta. 
- Promete que nunca vais mudar... 
- Eu prometo - ele respondeu. 

Mas tão certo quanto o tempo muda, o girino não conseguiu manter a sua promessa. Quando se encontrou de novo com a lagarta, duas pernas tinham nascido nele. 
- Quebraste a tua promessa - disse a lagarta. 
- Perdoa-me - pediu o girino - eu não pude evitar. Nem quero estas pernas... Tudo o que quero é o meu belo arco-íris. 
- Tudo o que quero é a minha brilhante pérola negra. Promete que nunca vais mudar... - pediu a lagarta. 
- Eu prometo - ele disse. 

Mas tão certo quanto as estações mudam, quando eles se encontraram de novo, dois braços tinham nascido no girino. 
- É a segunda vez que quebras a tua promessa! - exclamou a lagarta. 
- Desculpa-me - implorou o girino - nem quero estes braços... Tudo o que quero é o meu belo arco-íris. 
- Tudo o que quero é a minha brilhante pérola negra. Vou te dar uma última chance - disse a lagarta. 

Mas tão certo quanto o mundo muda, o girino não conseguiu manter a sua promessa. Quando se encontraram de novo, ele já não tinha cauda. 
- Quebraste a tua promessa três vezes, e assim acabas de partir o meu coração - disse a lagarta. 
- Mas tu ainda és o meu belo arco-íris - falou o girino. 
- Mas tu já não é mais a minha brilhante pérola negra. Adeus. 
Ela rastejou galho acima no salgueiro, e chorou até dormir. 

Numa noite enluarada e quente, ela acordou. O céu tinha mudado. As árvores tinham mudado. Tudo mudara... menos o amor dela pelo girino. Mesmo ele não tendo cumprido a promessa, ela decidiu perdoá-lo. Agitou suas asas e saiu borboleteando atrás dele. 

Onde a pontinha do salgueiro se debruça na água, um sapo estava sentado numa vitória-régia. 
- Com licença - a borboleta se aproximou e disse: 
- Você viu a minha brilhante pérola... 
Mas antes que ela pudesse dizer "negra", o sapo deu um pulo e a engoliu, de uma só vez. 

E ele continua lá, esperando... pensando com carinho no seu belo arco-íris... se perguntando onde ele andará.

Chicken or Eagle... Outra versão, in english

A man found an eagle's egg and put it in the nest of a barnyard hen. The eagle hatched with the brood of chicks and grew up with them. All his life, the eagle did what the barnyard chicks did, thinking he was a barnyard chicken. He scratched the earth for worms and insects. He clucked and cackled. And he thrashed his wings and flew a few feet in the air.

Years passed and the eagle grew very old. One day he saw a magnificent bird above him in the cloudless sky. It glided in graceful majesty among powerful wind currents, with scarcely a beat of its strong, golden wings.

The old eagle looked up in awe, "Who's that?" he asked.

"That's the eagle, the king of birds," said one of the hens.
"He belongs to the sky. We belong to the earth - we're chickens."


So the eagle lived and died a chicken, for that is what he thought he was.

A águia e a galinha

“Era uma vez um camponês que foi à floresta apanhar um pássaro para mantê-lo cativo em casa. Encontrou uma cria de águia. Colocou-a no galinheiro com as galinhas. Comia milho e ração própria para galinhas. Embora a águia seja o rei/rainha de todos os pássaros.
Cinco anos depois, o homem recebeu a visita de um naturalista. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:

- Esse pássaro aí não é uma galinha. É uma águia.
- De facto – disse o camponês. É uma águia. Mas eu a criei como galinha. Ela já não é mais uma águia. Transformou-se numa galinha como as outras, apesar das asas de quase três metros de extensão.
- Não – retrucou o naturalista. Ela é e será sempre uma águia. Pois tem coração de águia. Este coração a fará um dia voar às alturas.
- Não, não – insistiu o camponês. Ela tornou-se galinha e jamais voará como águia.
Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e desafiando-a disse:
– Já que és uma águia, já que pertences ao céu e não à terra, então abre tuas asas e voa!
A águia pousou sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá em baixo, bicando grãos. E pulou para junto delas.
O camponês comentou:
– Eu disse, ela agora é uma simples galinha!
– Não – tornou a insistir o naturalista. Ela é uma águia. E uma águia será sempre uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.
No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no telhado da casa. Sussurou-lhe:
– Águia, já que és uma águia, abre tuas asas e voa!
Mas quando a águia viu lá embaixo as galinhas, bicando o chão, saltou e foi para junto delas.
O camponês sorriu e voltou à carga:
– Eu disse, ela agora é galinha!
– Não – respondeu firmemente o naturalista. Ela é águia, possuirá sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar.
No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram-na para fora da cidade, longe das casas dos homens, no alto de uma montanha. O sol nascente dourava os picos das montanhas.
O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:
– Águia, já que és uma águia, já que pertences ao céu e não à terra, abre as tuas asas e voa!
A águia olhou em redor. Tremia como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, para que seus olhos pudessem encher-se da claridade solar e da vastidão do horizonte.
Nesse momento, ela abriu suas potentes asas, grasnou com o típico kua-kua das águias e ergueu-se soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto, a voar cada vez para mais alto. Voou... voou... até confundir-se com o azul do firmamento...
E Aggrey, o autor do conto terminou:
- Irmãos e irmãs, meus compatriotas! Nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus! Mas houve pessoas que nos fizeram pensar como galinhas. E muitos de nós ainda acham que somos efetivamente galinhas. Mas nós somos águias. Jamais nos contentemos com os grãos que nos jogarem aos pés para bicar."

De James Aggrey

Leonardo Boff recorre a este conto como metáfora da condição humana. Ele é autor de livros com títulos bem sugestivos, não admira ser perseguido pela igreja...

Agora vou pesquisar mais sobre a sua Teologia da Libertação, que me explicaram sucintamente como uma tese em que o Homem perante uma situação devia libertar-se da sua condição humana e perguntar: se fosse Jesus, como ele resolveria isto? Jesus não tinha a limitação monetária, ele era livre e funcionava única e exclusivamente através da voz do Coração, do Amor.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Ele (o homem) perde o equilíbrio em muitos aspectos e, no caminho da queda, torna-se uma partícula manipulável da massa."

"Temos de chamar a educação de inadequada pelo facto de esta não fazer jus à fabulosa complexidade da estrutura social à qual nos sujeitam as condições modernas da vida. Em consequência disso, o homem não está em posição de se afirmar como personalidade coerente diante das forças desintegradoras e desgastantes. Ele perde o equilíbrio em muitos aspectos e, no caminho da queda, torna-se uma partícula manipulável da massa."

Valborg Werbeck-svardstrom, "A Escola do Desvendar da Voz"

Psst, psst, cima ou baixo? A Trofa no grande livro dos relatos secretos das pestana . 1º prémio Rosa Araújo 2008


O meu nome é Ana. Sou uma pestana, vivo na tua pálpebra, juntamente com as minhas irmãs, tias e restante família. Pertencemos a uma geração de guerreiras pacíficas, cuja missão é proteger o olho, um órgão muito especial. É que além de ser a janela para o mundo, é atrás dele que mora o mais precioso e sagrado tesouro que tens dentro de ti: a alma.



Vou passar a apresentar a minha família. A minha avó chamava-se simplesmente Ana, tal como eu, a minha mãe, Mariana e sua irmã Anete. As gémeas Ana Clara e Ana Laura, que nasceram no mesmo dia. Ananda, a mais velha de todas, caiu anteontem, num abrir e fechar. Logo surgiu a prima Anastácia e hoje mesmo nasceu a Aneliça, a mais noviça.

Anita acha-se sempre a mais bonita, Anne e Anna, com dois “enes”, sempre à espera que lhes acenes, não sabem que tal gesto pode ser fatal. Depois, há as primas Giovana, Juliana, Rosana, Ivana, Joana, Liliana, Poliana, Silvana, Tatiana, Taciana, Veridiana, Viviana...
“Psst psst, pest’Ana!”, costumamos chamar, a brincar. Claro, levantamo-nos todas, para logo a seguir nos baixarmos. Em uníssono e sempre bem alinhadas.



No total, somos cerca de duzentas e dependemos umas das outras para defender o olho, esse lugar especial onde brilha a alma. As pestanas são muito especiais, porque além de guardiãs, quando caiem, têm o poder de concretizar desejos. Para isso, só tens de entrar no nosso jogo favorito e bem conhecido, que se chama “Cima ou baixo?”.

Sabemos muitos episódios de pestanas que desempenharam papéis muito importantes na História, mas que nunca foram revelados, porque provavelmente seriam motivo de troça e desacreditados pelos homens. Estou a lembrar-me de um caso que aconteceu aqui mesmo na Trofa, onde nasci. É um relato famoso na nossa tradição, que tem sido passado de pestana a pestana e que vos vou contar.

Estávamos no ano de 1809 e reinava em França um senhor de nome Napoleão Bonaparte. Este homem tinha um plano maquiavélico: possuir todos os países, terras e povos que pudesse. Tal como os meninos brigam por brinquedos, também os homens lutam por terras e países e assim começam grandes guerras e sofrimentos que nem eram precisos.

Como era muito teimoso, Bonaparte invadiu três vezes o nosso país. Tentava entrar na nossa casa, sem ser convidado e ficar com tudo o que encontrava. Mas que falta de educação! Foi bem feito, porque acabou sempre derrotado. É o que acontece quando se tem um plano malvado. Era como querer ser dono de todos os brinquedos!



Sempre que tentava conquistar Portugal, Bonaparte enviava um general diferente, para liderar as tropas francesas. Foi quando mandou Nicolas Soult, que aconteceu um dos relatos que mais prezamos e que consta do grande livro dos relatos secretos das pestanas.

Era o dia 25 de Março de 1809 e o general, vindo de Braga, tinha decidido passar o rio Ave na zona da Barca da Trofa, para depois continuar até ao Porto. Mas Soult não contou com a força e a coragem da população, que se uniu, alinhou um exército e impediu as tropas francesas de entrar em sua terra amada, cumprindo o desejo das gentes da Trofa.

Revela o grande livro dos relatos secretos, que nesse mesmo ano, tinham nascido Anete e Judiana. A tradição exige que estas duas pestanas nasçam em olhos diferentes por serem tão opostas de feitios e personalidades.

A Anete é elegante e comedida, a Judiana, rebelde e brincalhona. Ambas bailarinas incansáveis na dança que ser pestana compromete.
Treinamos em conjunto, cima e baixo sem parar e assim, estamos sempre preparadas para qualquer tentativa de ataque. E em coro bem afinado, nos pomos a cantarolar.

“A vida da pestana é uma história de labor.
Para cima e para baixo, ao som do contrabaixo,
a elegante samaritana protege do sagaz invasor.
Dançamos ao ritmo do coração. Somos guerreiras do Amor!”



No dia anterior ao combate, a Trofa já tinha o destino marcado. Vou contar o incidente: Recolhido na sua tenda, o general Soult quase queimava as pestanas de tanto estudar o plano do malvado Bonaparte. Lá fora, escutavam-se outras canções, entoadas pelos militares franceses.
“Como é que se faz para ganhar a terra? Pela guerra, pela guerra.
Como é que se faz para passar o Ave? Pela Barca, Pela Barca.
Vamos atravessar o rio no nosso caminho e conquistar o Porto, cada vez mais pertinho.”



Soult não queria que nada falhasse e, por isso, observava minuciosamente o mapa da Trofa, quando escutou um soldado dirigir-lhe a palavra:
- Senhor general, permita-me, mas tem aí uma pestana...
Esticou o braço e pousou os dedos na bochecha vermelha de Soult.
- Aqui está ela.
O francês, enfadado, começou a refilar, mas o soldado agarrou a dita pestana, apertou-a entre os dedos e fitou profundamente os olhos do general.
- Cima ou baixo?
- Pardon, mas não tenho tempo.


O soldado esboçou um sorriso até ao siso e insistiu:


- Peça um desejo!
Surpreendido, o general começou a dizer:
- Desejo que...
- Não, não pode dizer, monsieur, senão não se realiza.
Soult concentrou-se, como fazia sempre que tomava uma decisão importante. Um desejo... nunca sabia muito bem o que pedir e pôs-se a meditar: umas calças novas? Mas isso teria na mesma, era só mandar vir. Que posso eu querer? Mais moedas de ouro?
É isso! Bem, mas ouro vou ter certamente, assim que conquistar estas terras de Portugal. Já sei! A vitória de Napoleão Bonaparte! Ora, mas isso está garantido. Posso...”
- Então?
O general acordou daquela meditação e os seus olhos poisaram no mapa da Trofa. Era óbvio. “Desejo passar o rio Ave pela Barca da Trofa”, pensou em segredo.- Já está!- Cima ou baixo?


Pelo tempo que tinha demorado a pedir o desejo, o general Soult, supôs que a pestana estivesse já bem colada ao dedo indicador do soldado.
- Cima.
Descolou os dedos e, entusiasmado, procurou a pestana. Mas nada. No dedo oposto, estava a pestana Judiana.
Como ela gostava de pregar partidas, tinha-se enroscado muito bem na curvinha delicada de uma fina linha da impressão digital e ria agora que nem perdida. Ela era bem conhecida por todas as pestanas, por nunca um desejo satisfazer. O general é que não achou piada nenhuma e recolhendo o sorriso, logo se tornou muito conciso:
- Nunca acreditei nestas coisas!
O soldado olhou a pestana e teve a sensação de a ver sorrir, mas não podia ser, pensou e enchendo o peito de ar soprou, fazendo Judiana voar pelo ar.

Mas a história não acaba aqui. Do outro lado do rio, outra pestana cumpria a seu missão. Também ali se dizia a palavra “cima”. Exactamente ao mesmo tempo que subia o dedo do soldado, erguia-se o indicador do camponês, o mesmo que iria fazer explodir o velho canhão contra o exército francês. Só que naquele lado do rio, subia, alegre e vitoriosa a pestana Anete.



E foi assim que o povo unido e corajoso e as pestanas Anete, que cumpre o que promete e Judiana, que está sempre na galhofa, juntos, salvaram a Trofa.

Esta história acaba aqui e eu saboreio agora um suave cair.
Para um desejo realizar, só tens de me encontrar,
jogar “Cima ou baixo?” e adivinhar o que vai sair.

Até já,
Ana Pestana









Ilustrações de João Brilhante Leitão


segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Rose Blanket no Maxime



Sábado, 6 de Dezembro
23h00
ROSE BLANKET + DJ MR. MITSUHIRATO

Maxime
Praça da Alegria, 58
Lisboa
Portugal
Tel: 213467051


sungazing

Sun Gazing



Hira Ratan Manek (HRM), engenheiro mecânico indiano, desenvolveu uma série de técnicas para curar todas as doenças do corpo utilizando as propriedades vivificantes e salutares do Sol. Ele próprio aplicou em si, no seu laboratório (seu corpo), essas técnicas. Em determinado momento, ficou mais de um ano, sob a supervisão de uma equipa médica  24h/dia, vivendo apenas da energia propiciada pelo Sol, Ar, Água e pé descalço no chão (sem alimentação bucal).

O site de Hira Manek http://www.solarhealing.com/default.htm


O principal processo desenvolvido por HRM, usando seu próprio corpo, é olhar para o Sol com os olhos abertos, sun-gazing em inglês. HRM é um homem comum e portanto qualquer pessoa pode conseguir aplicar o seu método. Antigamente esta era uma prática espiritual, mas agora está-se a tornar uma prática científica, que pode ser seguida por todos, conforme descrita a seguir.

Prática Segura de Solarização Visual (Sungazing)

A prática propõe um período de 9 meses, que pode ser subdividido em 3 fases: 
0 a 3 meses, 3-6 meses e 6-9 meses, tendo de andar descalço 45 minutos por dia, para o resto da vida. 

A prática consiste em olhar (com os olhos abertos) para o sol nascente ou poente uma vez por dia, durante os períodos seguros do dia: intervalos de uma hora após o nascer do sol e uma hora antes do pôr do sol. Está cientificamente provado que durante esses intervalos, está livre da exposição a raios ultravioletas (UV) e infravermelhos (IR) prejudiciais aos olhos. Ambos os intervalos (manhã e tarde) são bons para essa prática – depende da conveniência de cada um.

Sungazing tem a vantagem adicional de obter vitamina A e D para o corpo, durante a hora de exposição segura. A vitamina A é necessária para a saúde dos olhos e é a única vitamina requerida pelos olhos. Se olhar para o sol, pode conseguir dispensar óculos e ter uma melhor visão.

Para aqueles que não conseguem inicialmente olhar para o sol durante os períodos seguros, tomar banho de sol é um método efetivo para receber a energia do sol num ritmo menor, até que fique apto para olhar o sol (sungaze). Os melhores períodos para tomar banho de sol são quando o índice UV está baixo, 2 ou menos. Isto ocorre normalmente dentro das 2 horas após o amanhecer ou antes do pôr do sol. O banho de sol durante o dia (cerca do meio dia) deve ser evitado, excepto durante os meses de Inverno, quando o índice UV geralmente é cerca de 2 durante todo o dia, o que é seguro para tomar banho de sol. Verifique o índice UV nos meios de divulgação, para ficar seguro. Não use protector solar. Quando o corpo fica aquecido, você transpira e o suor precisa sair do corpo. Quando está coberto de loções e cremes, eles ficam degenerados e essas químicas entram para o corpo. É uma prática errada – o uso incorreto – que nos leva a culpar o sol pelos cânceres de pele.

No site de Hira Manek tem as instruções (em inglês) para sungazing, segundo os três períodos: 0-3 meses, 3-6 meses, 6-9 meses... ainda não li.
fonte deste texto traduzido: http://saudeperfeitarfs.blogspot.com/2006/04/sade-e-cura-usando-o-sol.html

Jardim do Éden aqui e agora



Tal qual, no Jardim do Éden, nem o homem nem os animais comiam carne, a promessa bíblica é a de que com a vinda do Messias, novamente o mundo tornar-se-á vegetariano. “O lobo habitará com o cordeiro, e o leopardo se deitará junto ao cabrito; o bezerro, o filhote do leão e o animal doméstico andarão juntos, e um condutor pequeno os guiará. A vaca e a ursa pastarão juntas, e as suas crias juntas se deitarão; o leão como o boi comerá palha. A criança de peito brincará sobre a toca da áspide, e o já desmamado meterá a mão na cova do basilisco”. (Isaías 11: 6-8) Continua Isaias (65:25): “O lobo e o cordeiro pastarão juntos, e o leão comerá palha como o boi; pó será a comida da serpente. Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte, diz o Senhor.”

"Nothing will benefit human health and increase chances for survival of life on Earth as much as the evolution to a vegetarian diet."
"Nada beneficiará mais a saúde humana e aumentará as hipótese de sobrevivência da vida na terra, do que a evolução para uma dieta vegetariana."
Albert Einstein

domingo, 23 de novembro de 2008


O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo...
Creio no mundo como num malmequer,
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender...

O Mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...

Eu não tenho filosofia; tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe por que ama, nem o que é amar...

Amar é a eterna inocência,
E a única inocência não pensar...

Alberto Caeiro, em "O Guardador de Rebanhos", 8-3-1914

"Humans were designed to be happy, creative and in harmony with the universe at all times"

Rael, movimento raeliano

"A alma não está onde vive, mas onde ama"

.perdi o nome do autor. Se alguém souber...

"O importante não é pensar muito, mas amar muito; e assim fazer o que melhor nos compele amar"











Santa Teresa de Ávila

EU SOU




Bailarina. A minha alma rejubila. Com as formas, a elegância, a majestosidade do ballet e o rigor, pois, o rigor da matemática e da geografia. No corpo, na aura. Foi o que fiz em miúda: a ginástica no SLB, o yoga em casa por auto-recriação. Comecei cedo. Depois os pais, a vida retirou-me isso, sem querer apontar o dedo a ninguém. Está tudo bem. Ficou-me na pele, no corpo, na cara. Na vontade.

Cantora. A música toca-me na alma, o som é divino, expressão da nossa respiração. Foi a relação mais longa da minha vida: 9-10 anos no Coro. Porque gosto de cantar.

Escritora, poeta, filósofa e não distingo as três. E gosto de escrever para crianças, para A Criança. Sorrio por dentro. Imaginação, idealista e crente em Deus, quero assim, de forma lúdica e engraçada, passar sua mensagem.

Música. Toco violino... ainda não, mas aprendo o ritmo, a disciplina e a precisão. Sou aprendiz da vida... constantemente desafino mas amo sempre.

Cozinheira. Doces são a minha preferência e assim o fazia já bem miúda, frente às imaginárias cameras de televisão.

Contadora de contos. Curadora. Actriz...

Comunicadora inata. Estudo Ciências da Comunicação. Mas comunico com e pelo coração. De ciência não posso decorar, mas sou bem exacta no meu sentir e expressar, que às vezes explico melhor calada.

É que também sou pausa, silêncio.

SOU.
EU
SOU.

é tudo e mais nada.

mas nem sempre o que vai dentro, deixamos viver cá fora. Sempre foi assim,,, e agora, é diferente? Pelo menos há (eu) quem tente!
:-)

Alguém tem PINK MARTINI?