domingo, 28 de dezembro de 2008

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Meninos do coro

Foi no sábado, dia 6 de Dezembro, que os Rose Blanket tocaram no Cabaret Maxime.

Um projecto de Miguel Dias, com uma sonoridade original e harmoniosa, que reúne músicos de todo o país.

Neste dia, coube-me a honra de integrar o coro para o concerto ao vivo no Maxime, juntamente com o meu amigo Sales.

Foi uma bela experiência da qual espero em breve poder partilhar algumas imagens. Adoro o palco. Faria isto o resto da vida e toda a vida. Cantar, contar, tocar, dançar... :-)


Vejam aqui os Rose Blanket ao vivo no Chiado com a fantástica voz de Petra.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Dia de contos número três

E com esta são três as sessões de contos em que participo como contadora.

Na primeira li, foi na biblioteca de Oeiras, a entidade-mãe deste projecto.
Na segunda, ia ler e num instante, poisei os livros no chão e contei, contei a bom contar. Foi lindo! eles gostaram, nos gostámos, logo querem até mesmo repetir!
Hoje, a terceira. Também levava as cábulas, é que no meio de tanto afazer não tive tempo para ler. Mas parece que decorar contos não é assim tão difícil, descobri e logo poisei as cábulas no chão.
Afinal, os meninos e meninas já tinham ouvido aquele conto! Ah, mas desconheciam a canção final, o rap da ninhada, que dizia assim, com gestos a acompanhar: 

Somos todos irmãos, somos todos diferentes,
Há uns que têm bicos, há uns que têm dentes,
Há uns que têm escamas, há uns que têm asas,
Na terra e na água, fazemos as nossas casas!

E eles cantaram e repetiram e saíram a entoar, com a "promessa" de que quando voltarem ficam a saber o resto da cantoria.

É que eles ainda não sabiam que quem conta um conto acrescenta sempre um ponto.

Gracias a mim ih ih ihm

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Toque & Ballet

Tocou-lhe a criança subitamente e ao de leve o joelho. Aquele toque subtil e leve lembrou-a dos toques que não recebia há tanto tempo. É verdade, bem dizia o poeta, as crianças são o melhor do mundo! 

O toque despertou uma série de entendimentos e ideias repetidas. A dança, o corpo, barra-chão. Quando sentes o corpo, existes! Quando alguém te toca, te abraça, te põe a mão no ombro, existes e não estás mais só. O toque cura.

Sentir o corpo também. A dor nas aulas de exercício físico, feitas com gosto, transferem e materializam as dores subtis e não físicas. Hurts so good. 

A música de fundo é marcada pelo piano e, frente ao espelho, sorrimos, de perna aberta e afastada, pés em ponta, tronco direito e a crescer, a cabeça toca no tecto e os ombros no chão. A barriga nas costas. Os braços elevados aos céus, alinhados pelas orelhas, força nas pernas e agora, os calcanhares saem do chão! 

Força nas pernas, nas raízes, centro com a barriga contraída e braços ao céu. Terra, humano, Céu. Cima, meio, alto. A união.

Adoro as aulas de barra chão da Mafalda Sá da Bandeira. 

Como ando meia eremita, nas aulas balletizadas volto a existir e com que graciosidade e elegância naquele espelho. 

Aqui lhes presto a minha gratidão. À Mafalda e às crianças.

Porque me fazem sentir, e sentir é viver e viver é amar e morrer

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Distracções oportunas ou Oportunidades distraídas? ... Quê?!



Uma oportunidade chegou! Fico feliz! Contente! E o meu caminho? Qual é meu caminho? É este! Este que está aqui à minha frente!(?)... duvido... sempre duvido... de tudo duvido até do próprio duvido. Serão oportunidades ou meras distracções ?

Sentada no elevado buraco do quarto de banho, me absorvo nestes pensamentos, debruço as mãos dirigidas ao papel higiénico "acabou!" Ah, ligo os pensamentos anteriores a este acontecimento: "humm, Dis.tra.cções!" E aqui concluí obter a minha resposta: "Estas oportunidades são distracções! Distracções que me impedem de seguir o Real caminho. Ah! esta é que é a verdade!"

Debruço-me noutra direcção para apanhar um novo rolo e enquanto o coloco, surge em minha mente: "Distracções com o quotidiano, os fazeres do dia-a-dia mecanizado!".

Reforço ou analogia oposta, questiono agora?

Aceito. A oportunidade de que falei, ora...


Dis.trac.ção feminino
Falta de atenção;
Irreflexão; esquecimento; inadvertência;
Entretenimento; passatempo; divertimento; recreação;
Divisão ou separação do que estava junto ou concentrado.

o.por.tu.ni.da.de feminino (plural: oportunidades)
qualidade do que é oportuno;
ocasião favorável;
conveniência;
ensejo.